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Pelos Olhos do Escritor
Escrever para mim é como respirar, eu preciso escrever para continuar vivo.
Textos
QUE SAUDADE!
Mas que saudade eu tenho
do galo na madrugada a cantar,
Do barulho que era o amanhecer
quando íamos merendar.
Era conversa e gritos
antes do Sol raiar.

Que saudade daquele tempo,
quando o sol era minha rotina.
Anoitecia junto com ele
e levantava antes que ele vinha.
Me sobrava disposição
e estresse eu não tinha.

Que saudade da pureza
que tínhamos no coração.
Da fraternidade que era
todo aquele sertão.
E do sertanejo que
se perdia naquela imensidão.

Que saudade das fogueiras
e das batatas a assar.
Que saudade da comida,
do nosso munguzá.
Do almoço que era festa
e da alegria do jantar.

Sinto até mesmo saudades
das secas e das enchentes.
Daquele povo bondoso
tão  pobre e carente.
Mas que sabia o significado
do que era ser realmente gente.
Nilson Rutizat
Enviado por Nilson Rutizat em 24/06/2019
Alterado em 25/06/2019
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